Desde que, há pouco mais de dois séculos e meio,
Benjamin Franklin demonstrou que as nuvens de tempestade estão carregadas
de eletricidade surgiram várias hipóteses para explicar por que as nuvens de
tempestade se eletrizam. Uma das causa da eletrização seria o atrito entre as
partículas de água e gelo; outras hipóteses atribuem a eletrização a efeitos
resultantes das diferentes condutividades do gelo em diferentes temperaturas,
ou ainda, ao congelamento das gotículas de água. É provável que todas sejam verdadeiras,
ou seja, que a eletrização das nuvens se dava a várias causas distintas.
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É certo que as partículas mais leves, gotículas de
vapor de água recém-condensadas, que se deslocam para parte mais alta da nuvem,
estão carregadas positivamente, enquanto as partículas de gelo, mais pesadas
estão negativamente e deslocam-se para parte mais baixa das nuvens. Assim, em
geral, as nuvens de tempestade têm carga elétrica predominantemente positiva na
parte superior, e predominantemente negativa, na parte inferior.
Trecho do livro Compreendendo a Física de Alberto
Gaspar.
Por
Professor: Moacir Tomaz de Santana
Graduado em Ciências Biológicas pela Uningá
Graduado em Química pela Universidade Estadual de
Maringá
Especialista em Metodologias de Ensino e Docência
no Ensino Superior pela Unicesumar
Mestre em Química pela Universidade Estadual de Londrina
Professor do Quadro Próprio do Magistério no Estado
do Paraná
Referências
GASPAR, Alberto. Física:
eletromagnetismo e física moderna. São Paulo: Ática, v. 3, p. 60,
2000..
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